A empresa Galilei SGPS, ex-Sociedade Lusa de Negócios, que era a dona do banco BPN, entrou na fase de liquidação, depois de os credores da empresa terem recusado a sua recuperação.

A informação foi avançada pelo advogado Pedro Faria, que representa a Parvalorem, a ‘holding’ estatal que ficou com ativos ‘tóxicos’ do BPN e que é o maior credor da Galilei.

A Parvalorem também votou, na assembleia de credores desta segunda-feira, pela liquidação da Galilei por não acreditar na sua viabilização.

Aliás, explicou o jurista, o próprio relatório apresentado pelo administrador de insolvência da Galilei (que herdou os ativos da SLN) já concluía da impossibilidade prática de qualquer plano de recuperação e a própria Galilei não apresentou qualquer estratégia com vista à sua recuperação.

Com a liquidação da empresa aprovada, segue-se agora a constituição da comissão de credores, que será presidida pela Parvalorem, uma vez que é o maior credor.

Será agora avaliado o património da Galilei SGPS, nomeadamente participações sociais noutras empresas, e colocado à venda, com vista à distribuição do montante conseguido pelos credores, os quais serão graduados por um juiz consoante os créditos que detenham.

Os trabalhadores com vencimentos a receber terão uma posição privilegiada na liquidação do património, havendo ainda os credores comuns e os subordinados.

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