Sendo conhecidas as suas preocupações no domínio da segurança automóvel, a Volvo tem como um dos seus actuais objectivos garantir que ninguém morrerá, ou ficará gravemente ferido, a bordo de um dos seus modelos a partir de 2020. Para alcançar este desiderato, a marca sueca acredita que a tecnologia de condução autónoma prestará um contributo decisivo, ao mesmo tempo que ajudará a fluir o tráfego e a poluição das grandes cidades, e permitirá que os condutores possam utilizar, noutras tarefas, o tempo que normalmente despenderiam na condução.

Actualmente, os modelos da série 90 já oferecem algumas soluções de condução semi-autonóma, através do sistema Pilot Assist – como a manutenção na faixa rodagem, a velocidades até 130 km/h, sem necessidade de seguir um veículo precedente. Mas um dos principais passos com vista a que os automóveis da Volvo possam circular sem intervenção do condutor é dado com o projecto Drive Me, destinado a testar veículos equipados com tecnologia de condução autónoma em condições reais de utilização, com vista à sua introdução no mercado em 2021.

Numa primeira fase, o projecto Drive Me será levado a cabo nas estradas públicas de Gotemburgo, mas já em 2017 terá início uma iniciativa semelhante em Londres, a que se seguirá a China.

Oficialmente, o programa iniciou-se com a saída das linhas de produção do primeiro XC90 equipado com tecnologia de condução autónoma, que é, também, o primeiro de uma série de automóveis autónomos que, depois de rigorosamente testados, por forma a assegurar que a tecnologia de condução autónoma funciona exactamente como é suposto, serão entregues a clientes seleccionados para fazer parte deste projecto. Como refere o responsável máximo pela segurança activa da Volvo, “os clientes olham para estes automóveis de uma forma diferente da nossa, engenheiros” – e, daí, a importância de testar esta solução não só no mundo real, como beneficiando do contributo do utilizador comum.

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