O Presidente dos EUA, Barack Obama, reuniu-se esta sexta-feira com o Conselho de Segurança Nacional norte-americano e ordenou “maior pressão” contra o Estado Islâmico para aproveitar a atual debilidade do grupo extremista, segundo um comunicado oficial.

“O Presidente foi informado sobre os múltiplos avanços contra o Estado Islâmico que a coligação [internacional] realizou no terreno de batalha do Iraque e da Síria”, lê-se um comunicado do Conselho de Segurança Nacional.

Na reunião, a equipa de segurança de Obama revelou ao Presidente que o Governo iraquiano “recuperou” até agora mais de metade do território que chegou a estar controlado pelo Estado Islâmico no país e que os “aliados” norte-americanos no norte da Síria, entre os quais as milícias curdas, “fecharam o acesso do Estado Islâmico à fronteira com a Turquia e ao mundo exterior”.

Obama “ordenou” à equipa “o planeamento de operações” com os aliados que combatem no Iraque e na Síria para aproveitar “o momento” de debilidade dos extremistas e que seja exercida “maior pressão” contra o Estado Islâmico.

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Sobre o conflito interno na Síria, Obama expressou a sua “profunda preocupação” por “apesar da redução da violência no país”, o Governo de Bachar al Asad “continuar a bloquear o fluxo de ajuda humanitária”.

Além disso, o Presidente enfatizou que os Estados Unidos só cumprirão o acordado com a Rússia quando houver “sete dias seguidos de redução da violência e acesso a ajuda humanitária”.

Os Estados Unidos e a Rússia acordaram uma trégua na Síria que entrou em vigor a 12 de setembro.