Morreu este domingo, aos 87 anos, o golfista Arnold Palmer o homem que “popularizou o jogo”, nas palavras do seu rival Jack Nicklau. A antiga lenda do golfe “estava num hospital em Pittsburgh, à espera de uma cirurgia cardíaca, quando o seu estado se degradou”, explica o site oficial de Palmer.

Arnold Palmer, um dos nomes maiores do golfe mundial, foi o rosto da modalidade entre 1958 e 1964, lembra o The New York Times. Nessas épocas, Palmer venceu sete títulos dos mais importantes (quatro Masters, um Open dos Estados Unidos e dois Opens do Reino Unido), e um total de 93 torneios a nível mundial.

O seu estilo de jogo, diferente dos restantes jogadores, tornou-se tão popular que atraiu milhares de fãs, conhecidos como “Arnie’s Army”. Palmer fazia parte do “The Big Three” do golfe, juntamente com Jack Nicklaus e Gary Player. Os três golfistas são responsáveis pela popularização do golfe em todo o mundo.

Apesar dos vários títulos que ganhou na sua carreira, Palmer nunca conseguiu vencer o Campeonato da PGA, a Associação de Golfistas Profissionais da América, o órgão mais importante do golfe mundial. Só uma vitória nesta competição permitiria completar o Grand Slam de carreira.

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“Devia tê-la ganhado algumas vezes. Queria-o muito”, disse o golfista, citado pelo The New York Times. Ainda assim, a falta desse título não lhe tirou outro título: o Rei. “Não se pode falar de golfe sem pensar no Rei”, escreveu a estrela do golfe Tiger Woods no Twitter, este mês, por altura do aniversário de Palmer. Após a morte da lenda, Woods garantiu que “é difícil imaginar o golfe sem ti, ou alguém mais importante para o jogo do que o Rei”.

Também o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lembrou o golfista, partilhando uma fotografia de Palmer na Sala Oval, e lembrando a sua generosidade.

Jack Nicklaus, um dos grandes rivais de Palmer, mostrou-se “chocado”, admitindo que perdeu “um grande amigo”. “Ele foi o rei do nosso desporto e sempre o será”, concluiu Nicklaus.