Portugal desceu oito posições no ranking mundial de competitividade do World Economic Forum, passando da 38ª posição para a 46ª, com as taxas e impostos a manterem-se como o maior problema aos olhos de negócios e empresários, juntamente com a burocracia. Instabilidade política cresce 45% e passa de 6º para 3º fator.

No Relatório da Competitividade Mundial do World Economic Forum, que será hoje apresentado, Portugal volta a perder posições no lote de países mais competitivos e passou a ocupar a 46ª posição num conjunto de 138 países.

No topo da lista das maiores preocupações dos empresários estão as taxas e impostos, um fator que se mantém no topo da lista. A burocracia, que chegou a ser a maior preocupação em 2014, volta a ser segundo lugar.

A novidade este ano parece ser o que os empresários dizem ser uma “preocupação com a instabilidade política” que terá subido 45% no último ano, passando do sexto lugar na lista de preocupações diretamente para o último lugar no pódio.

Em quarto e quinto lugar surgem a preocupação com a regulamentação laboral, que também voltou a aumentar (13%), e os regulamentos fiscais.

A boa notícia está na perceção dos empresários em relação ao acesso a financiamento. Apesar de ainda estar no Top 6 das preocupações dos empresários, estas têm vindo a melhorar desde 2012, primeiro ano completo depois da entrada da troika, passando de 26% para 10% até 2016.

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