Passaram sete anos sobre o início da parceria que juntou a Renault-Nissan e a Daimler AG, visando a partilha de motores e de outros elementos mecânicos, assim como o fornecimento conjunto de componentes. A data foi, naturalmente, aproveitada pelos responsáveis de ambos os consórcios para destacar alguns dos principais marcos alcançados por esta associação.

Em concreto, Carlos Ghosn e Dieter Zetsche aludiram aos novos Smart Fortwo e Forfour, modelos que comungam a plataforma com o Renault Twingo, e cujas novas versões eléctricas estão equipadas com um motor construído pela Renault na sua fábrica de Cléon. Também foi referida a nova fábrica que irá produzir, no México, modelos compactos de prestígio para a Infiniti e para a Mercedes, assim como o desenvolvimento conjunto de uma nova pick-up para a Nissan e para a Mercedes, ou a fábrica que nos EUA produz motores para a Nissan e para a Mercedes.

Mas a efeméride não deixou de servir, também, para que ambas as partes confirmassem que a parceria não só está bem, e recomenda-se, como será aprofundada. Desde logo através do aumento das economias de escala, que permitam reduzir os custos de produção e acrescentar valor para o cliente. Ou seja, um futuro que se anuncia risonho para uma ligação que não deixou de ser vista por muitos com algum cepticismo, que começou por estar limitada a três projectos, e que hoje abrange três continentes, a partilha de motores e de plataformas, a produção conjunta e, até, o desenvolvimento de novos modelos.

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