A administração Obama acusou formalmente esta sexta-feira o Governo russo de roubar e, posteriormente, divulgar emails do Democratic National Committee (Comité Nacional Democrata) e de um grande grupo de indivíduos e instituições, o que levantou de imediato a questão de saber se o Presidente Obama vai procurar sanções ou outro tipo de retaliação aos ciberataques.

Numa declaração do diretor do National Intelligence, James Clapper Jr., e do Department of Homeland Security, o Governo americano disse que os emails que têm aparecido numa variedade de sites “têm a intenção de interferir no processo eleitoral dos EUA“. Os emails foram publicados no conhecido WikiLeaks e noutros sites como o DCLeaks.com e o Guccifer 2.1.

Acreditamos, dado o âmbito e a sensibilidade desses esforços, que apenas altos oficiais da Rússia poderiam ter autorizado tais atividades”, lê-se no comunicado onde não surge o nome do Presidente Vladimir Putin, mas parece ser essa a intenção.

Durante semanas, os assessores de Obama têm debatido um conjunto de possíveis respostas à ação da Rússia, desde sanções económicas específicas até autorizar uma ação secreta contra os servidores na Rússia e noutros lugares de origem dos ataques informáticos. A Casa Branca ainda não avançou se Obama já analisou essas opções e optou por alguma.

O comunicado refere que as recentes sondagens dos sistemas eleitorais “na maioria dos casos são feitas por servidores a operar em empresas russas”, mas não diz se o Governo russo foi o grande responsável por essas sondagens.

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