O governo britânico recuou este domingo na intenção de pedir às empresas para fazerem listas com os trabalhadores estrangeiros, uma iniciativa que surgiu esta semana no congresso do Partido Conservador e suscitou indignação.

“Não vamos pedir às empresas para fazerem listas, nomearem ou identificarem os trabalhadores estrangeiros”, afirmou na rádio BBC o ministro da Defesa, Michael Fallon, acrescentando que o projeto foi “mal interpretado”.

Fallon referiu que as empresas podem, “simplesmente, indicar os números”.

A iniciativa, destinada a levar as empresas a privilegiarem os trabalhadores nacionais, foi apresentada na quarta-feira no congresso anual do Partido Conservador, em Birmingham, pela ministra do Interior, Amber Rudd, e suscitou de imediato vivas críticas.

O líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, acusou os conservadores de avivarem a “xenofobia” e a primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, considerou que a “visão de Theresa May (chefe do governo britânico) do Reino Unido do ‘Brexit’ é repugnante”.

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