A criação do curso na Escola Superior de Línguas e Tradução do IPM foi autorizada por um despacho do secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, que tutela a Educação, Alexis Tam, publicado na terça-feira.

De acordo com o plano de estudos publicado, a licenciatura, de quatro anos, inclui disciplinas que versam, além da língua e componentes de compreensão oral e escrita, por exemplo, sobre a cultura e literaturas em língua portuguesa, incluindo brasileiras, africanas e lusófonas da Ásia, ou sobre a economia, geografia e sistemas políticos dos países de língua portuguesa.

O curso compreende duas áreas de especialização: Ensino e Língua e Cultura Portuguesa.

No mesmo dia, e no IPM, num discurso por ocasião da inauguração do Laboratório de Tradução Automática, Alexis Tam destacou a importância do Português, que é também língua oficial de Macau, uma Região Administrativa Especial chinesa.

“A língua portuguesa não é para nós apenas parte do passado; é também parte determinante da nossa afirmação estratégica. O estreitar de relações comerciais e culturais entre a China e os países de língua portuguesa foi definido como um objetivo estratégico” por Pequim e, nesse processo, “foi conferido a Macau um papel determinante”.

“É por isso que o Executivo (…) tem claro que a concretização daquele desígnio exige o reforço do ensino da língua portuguesa não apenas em Macau como também o apoio ao seu desenvolvimento no interior da China”, frisou.

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