A FIFA vai decidir em janeiro do próximo ano o alargamento do Mundial de futebol, que passará das atuais 32 seleções para 40 ou 48, fórmula preferida do atual presidente da organização, Gianni Infantino.

No final do primeiro de dois dias de reunião do Conselho da FIFA, esta quinta-feira em Zurique, Infantino esclareceu que há consenso para o alargamento, a estrear no Mundial de 2026, mas que ainda não se procedeu a votação, o que deverá acontecer na reunião de janeiro de 2015.

Tivemos uma reunião positiva, mas não se votou. A decisão será tomada em janeiro”, disse Infantino, que já assumiu publicamente a sua preferência pelo formato com 48 equipas.

Nos próximos meses terão de ser acertados alguns aspetos:

Ainda há muito trabalho de análise e as confederações querem saber quantas seleções de cada são apuradas. Até ao momento, qualquer decisão está em jogo, 32, 40 ou 48 equipas, mas vamos concentrar-nos no formato de 48″.

No novo formato advogado por Infantino, apuram-se diretamente 16 seleções vitoriosas de grupos de qualificação e haverá outras 32 que jogarão, no país organizador, um ‘play-off’ – ou seja, tanto poderão competir um dia apenas ou vários dias, nos padrões normais, caso se apurem.

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Confrontado com a possível resistência dos adeptos viajarem para um jogo só, diz que:

Seriam grandes jogos e o nível desportivo estaria mais alto. E isso (viajar para um jogo só) é o que já acontece nos ‘play-offs’ a duas mãos”.

Por outro lado, reforçou que é favorável a um Mundial organizado conjuntamente por vários países, “o que permite repartir por vários países os equipamentos necessários” à realização do evento. “Não queremos ‘elefantes brancos’, queremos equipamentos duradouros”, completou.