O centro de detenção de Táchira, na Venezuela esteve sob controlo dos reclusos um mês. Foi durante esse tempo que Juan Carlos Herrera Jr. foi esfaqueado, enforcado, desmembrado e depois comido.

Segundo o jornal The Independent, foi o pai do jovem de 25 anos que confirmou esta ocorrência. Numa conferência de imprensa, Juan Carlos Herrara disse à imprensa local, após visitar a prisão, que informação lhe foi dada por um dos reclusos, que “viu tudo o que aconteceu”. “O meu filho e outros dois foram levados por 40 pessoas, esfaqueados e enforcados”, acrescentou.

Em seguida, Juan Carlos Herrera Jr. foi comido por outros detidos. O pai da vítima conversou com um recluso que lhe disse que tinha sido agredido para também ele comer “os restos” do rapaz. Juan Carlos Herrara apelou para que lhe entreguem “pelo menos um osso para que possamos enterrá-lo e aliviar um pouco dessa dor.”

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Juan Carlos Herrara Jr. tinha sido detida em 2015 por assalto.

Apesar de os relatos apontarem para três vitimas mortais, o ministro responsável pelos sistemas prisionais, Iris Varela, apenas confirmou que o desaparecimento de duas pessoas. Esse membro do Governo de Nicolás Maduro também negou a hipótese de canibalismo.

O motim teve início no dia 8 de setembro, quando oito visitantes e dois guardas foram feitos reféns numa cela da prisão. Aparentemente este centro de detenção alojava 350 homens quando tinha capacidade para apenas 120.