Uma pessoa morreu na sequência de uma explosão na fábrica de produtos químicos BASF, a maior produtora mundial de produtos químicos. A notícia de que uma pessoa tinha perdido a vida foi avançada pelo jornal alemão Süddeutsche Zeitung, que dá conta de que há outros sete feridos, seis deles com gravidade, e ainda várias pessoas desaparecidas.

O número de mortos poderá ainda subir, uma vez que as pessoas dadas como desaparecidas depois da explosão poderão estar no local do incêndio que continua ativo e que se seguiu ao rebentamento. Há bombeiros “de toda a região” na zona da fábrica, para evitar que as chamas atinjam outros edifícios do complexo industrial, disse fonte dos bombeiros aos jornalistas que estão a acompanhar o acidente.

As primeiras informações davam conta de quatro pessoas que tinham ficado feridas na sequência da explosão. O acidente aconteceu ao final da manhã desta segunda-feira, no estado de Hesse, no sudoeste da Alemanha.

As autoridades referiram que, além dos quatro feridos (os primeiros dados apontavam para apenas quatro pessoas, mas esse número foi entretanto revisto em alta), há várias pessoas desaparecidas (não foi especificado o número exato). A própria empresa referiu que a “explosão com vários feridos” ocorreu por volta das 11h3o da manhã (menos uma hora em Lisboa). Os vídeos colocados no Twitter mostram a fábrica a ser consumida pelas chamas que se seguiram à explosão — no primeiro caso, o autor do vídeo é um residente nas proximidade da fábrica; no segundo, trata-se do vídeo partilhado no Youtube por um piloto que se encontrava na zona e que sobrevoou as instalações da fábrica.

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Os media alemães adiantam que um filtro entrou em combustão dentro de um dos equipamentos usados para produzir aditivos de plástico, provocando a explosão que, de imediato, levou a um encerramento da fábrica.

BASF

A própria empresa lançou de imediato um alerta para que quem vivesse nas imediações da fábrica evitasse sair à rua, devido aos químicos que estão a ser libertados pelo incêndio. Ainda assim, os responsáveis da BASF garantiram que não havia qualquer indicação de que os gases libertados pelas chamas fossem tóxicos. “Os veículos de avaliação ambiental estão a percorrer as instalações”, referiu a empresa, adiantando que “não houve leituras elevadas” de agentes químicos no ar, na zona da fábrica.