Podia ser apenas mais um nome na lista de 17.000 eleitores que vão escolher o representante do partido Os Verdes para concorrer às eleições presidenciais francesas, em 2017. Podia, não fosse ele um gato.

Sim, leu bem. Gaston Lecast, de 16 anos de idade, e a morar na casa de uma amiga, foi inscrito, como simpatizante do partido, pela jornalista do jornal Le Monde Raphaëlle Besse Desmoulières. A jornalista francesa já explicou que inscreveu o seu gato Gaston na lista de eleitores do partido para mostrar os absurdos que este processo político impõe. “Não havia uma prova de identidade sequer”, disse Raphaëlle Besse Desmoulières.

O jornal francês Le Monde, que testou desta forma a veracidade do processo de inscrição eleitoral, acrescentou ainda, que agora qualquer animal de estimação, como é o caso de Gaston, pode ter uma palavra a dizer na escolha do candidato que os defende. E com requisitos de inscrição particularmente flexíveis. Depois de registado o gato, a jornalista disse que este seria mais um voto em branco.

Este é apenas o último caso de uma onda de críticas que as presidenciais francesas estão a ser alvo. Também o partido conservador dos Republicanos têm sido criticados por cobrar dois euros por cada votação na primárias presidenciais.

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