Foi inaugurada, esta segunda-feira, na capital francesa, a primeira da “sala de chuto” do país, tendo como objetivo garantir aos toxicodependentes as condições sanitárias necessárias. No entanto, a experiência está longe de conseguir reunir consensos junto da população.

A Sala de Consumo de Drogas Supervisionada, como são oficialmente chamadas as “sala de chuto”, está localizada no hospital Lariboisière, perto da gare do Nord, a zona de Paris mais afetada pelo consumo de drogas. A abertura da sala foi autorizada pelo Ministério da Saúde, através de uma lei aprovada pelo pelo parlamento francês. A sala é reservada a toxicodependentes que se injetam com a sua própria droga e é supervisionada por pessoas qualificadas.

A equipa é constituída por 20 pessoas, entre médicos, enfermeiros, educadores, assistentes sociais e agentes de segurança que vão estar em permanência no local.

Com a inauguração desta sala, a França junta-se a países como a Alemanha, Austrália, Canadá, Espanha, Dinamarca, Luxemburgo, Noruega, Holanda e Suíça. E têm provado a sua eficácia nos últimos anos.

No entanto, esta experiência que é defendida por várias associações e médicos, é contudo bastante contestada na opinião pública.

A experiência defendida por várias associações e médicos é, contudo, bastante controversa. Através de uma sondagem divulgada este domingo, a maioria dos franceses, cerca de 56% está contra a abertura de “salas de chuto”.

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