A partir deste sábado vai ser possível visitar a residência papal de Castel Gandolfo, onde, tradicionalmente, os papas passam o verão. A decisão foi do Papa Francisco, que nunca utilizou aquele apartamento papal. Até agora, os visitantes podiam visitar algumas partes do complexo, mas não o apartamento onde residem os papas durante o verão.

O Papa Francisco abdicou da utilização deste palácio logo no início do pontificado, e decidiu agora anexar o apartamento ao museu que já existia nas instalações, de acordo com a imprensa do Vaticano. Em 2015, Francisco já tinha aberto os jardins da palácio apostólico ao público.

Os visitantes vão poder entrar no quarto papal, na capela particular, na biblioteca e no escritório onde os papas até Bento XVI escreveram muitas das suas encíclicas. Alem disso, será possível visitar o salão da Guarda Suíça, onde a guarda pessoal do Papa se preparava, e anda a Sala do Consistório, que era utilizada para o Sumo Pontífice se reunir com os cardeais.

A residência de Castel Gandolfo, com 55 hectares, é maior do que toda a cidade do Vaticano. Segundo a Ecclesia, aquele castelo chegou à Igreja Católica devido a uma dívida que a família proprietária não conseguiu pagar ao Papa Clemente VIII (que liderou a Igreja entre 1592 e 1605). Mais tarde, o Papa Urbano VIII transformou a propriedade na sua residência oficial de verão.

A visita, de 60 minutos, custa 10 euros, e pode ser marcada através do serviço dos museus do Vaticano.

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