Histórico de atualizações
  • E é tudo do estádio do Restelo e do Belenenses-Benfica. A crónica do jogo está quase, quase a sair do forno e poderá lê-la aqui, no Observador. Até mais!

  • FIM DO JOGO. Benfica vence (2-0) Belenenses

    Mitroglou e Grimaldo fizeram os golos da vitória no Restelo. Uma vitória sem contestação — a segunda parte foi mais fraca, mas na primeira o Benfica podia ter saído para o intervalo a vencer por mais do que 1-0 –, que significa a décima sexta vitória consecutiva fora de casa. Ou seja, caiu um recorde que durava desde 25 de fevereiro 1973 (na altura com Hagan à frente do Benfica) e que agora é de Rui Vitória.

  • Última substituição da noite: sai Cervi e entra Danilo.

  • Ninguém esperava. E quando assim é, surgem os melhores golos. Gerso, à entrada da área e ligeiramente descaído para a esquerda, puxou da canhota atrás e rematou, valendo ao Benfica o voo de Ederson, a ir desviar a bola rente ao poste direito.

  • Acabaram-se as substituições no Belenenses: saem Camará e Rosell, entra Caeiro e Miguel Rosa. Ou seja, e respetivamente, sai um extremo e um médio-defensivo, entram um ponta-de-lança e novo extremo. No Benfica entra Jiménez na vez de Mitroglou.

  • À TRAAAAAVE! Que “pastel”– ou não estivéssemos em Belém — de Cervi. Fejsa recuperou a bola a meio-campo, entregou-a rapidamente em Salvio à direita, este “despachou” Abel Camará e Florent em três tempos com a sua velocidade e drible, seguiu para a área, cruzou para trás, para fora desta, Guedes serviu de “tabela” e tocou de primeira para Pizzi, que lá dentro voltaria a cruzar recuado, até que Cervi, em queda, rematou e acertou com estrondo na trave.

  • GOOOOOLO! 2-0 para o Benfica (Grimaldo, 65')

    Tudo começou em Sturgeon. Sim, é do Belenenses. Este recuperou a bola à saída da sua área, saiu a jogar pelo centro, acelerou, “cheirava” a contra-ataque, mas Sturgeon acabou por esbarrar em Luisão ainda antes do meio-campo. Luisão, recuperada que estava a bola, desmarcou Guedes lá frente, ligeiramente descaído para a esquerda, o camisola vinte ameaçou que remataria, puxou a bola para dentro, olhou para a baliza, ajeitou a bola e ajeitou-se ele mesmo, enganou com isso toda a defesa do Belenenses, e o que fez a seguir foi passar para a esquerda, para dentro da área, desmarcado Grimaldo nas costas da defesa. O espanhol recebeu a bola e rematou-a de seguida, um remate cruzado que ainda tocou em Joel Pereira, mas tão forte seguia que só acabou a sacudir água das redes.

  • Rui Vitória deitou às mãos à cabeça. O Mitro não me falha destes! — terá pensado. Cervi acelerou pela esquerda, Grimaldo acelerava a seu lado, o argentino tocou para o lateral, este cruzou rasteiro para a pequena área, Mitroglou surgiu sozinho a desviar de canhota, mas desviou para o centro da baliza, Joel Pereira foi rápido a reagir, mergulhou para o relvado e desviou a bola. OK, Mitroglou falhou — e é disso que se vai falar se a coisa der para o torto. Mas isto é uma defesa im-po-ssí-vel.

  • O livre era frontal. Coladinho à área. Aproximou-se da bola uma camisola azul, duas, três, uma catrefada delas. Mas estava mais do que visto: dali, a marcar alguém, marcaria André Sousa, de canhota. E marcou. A barreira era cerradíssima. Luisão gritava para que ninguém se mexesse, para que não se abrisse entre os do Benfica uma nesga que fosse para o remate de André passar. E André percebeu isso, que por ali nada passaria. Então, havia que rematar em jeito, por cima da barreira e daqueles matulões todos — Luisão, Lindelof, Fejsa, Mitroglou. Mas tanto jeito quis dar ao remate, tanto se inclinou para trás, que a bola subiiiiiu e acabou por sair muito por cima da barra. Ederson nem se fez ao remate, claro está.

  • Quim Machado começou com as substituições cedo, mas por necessidade: sai Yebda lesionado e entra Fábio Sturgeon.

  • E volta a rrrrrolar a bola no Restelo…

  • INTERVALO. Benfica vai vencendo (1-0) no Restelo

    A contagem vai em um-zero, mas podiam ser mais. É que o Benfica teve pelo menos mais três ocasiões de golo, uma delas com o remate de Mitroglou a embater no poste. O Belenenses só fez um remate com direção — quando já estava em desvantagem, aos 25′ — em toda a primeira parte, valendo ao Benfica a atenção de Ederson, que defendeu um cabeceamento de Yebda. O que falta dizer-lhe? Que está uma carga de água valente (com direito a trovoada e tudo) no Restelo e que isso, das duas uma, ou acelera o jogo na segunda parte, ou vai “ensopar” o relvado e a qualidade (que até foi alguma) vai decair.

  • É a chamada “sacada”…

  • Ao poste! Pizzi desmarcou Mitroglou à entrada da área, o grego estava de costas para a baliza, amorteceu a bola na canhota, Domingos Duarte correu para o desarmar, mas quando lá chegou já Mitroglou tinha rodopiado e rematado ao poste esquerdo da baliza do Belenenses. Joel não chegou, só tocou na bola de raspão, com a luva direita. A bola, depois de tocar o ferro, “passeou-se” pela linha de baliza, ninguém a cortou, ninguém a desviou para golo, seguiu para lá do poste contrário, lentamente e até à linha de fundo.

  • Olha, olha, se não é o Belenenses a dar sinais de vida. Está feito o primeiro remate com direção dos da casa. André Sousa e Gerso, dois canhotos, ensaboaram a cabeça a outro canhoto, Grimaldo, combinaram à direita do ataque, deixaram o espanhol de candeias às avessas, Gerso cruzou (com tanta força, que quase pareceu um remate) para a pequena área, Luisão e Lindelof avançaram para deixar Yebda em fora-de-jogo, mas falharam os intentos e o argelino cabeceou mesmo, sozinho e à vontade. Ederson esticou-se todo, fez-se à relva e ao poste esquerdo, segurando o cabeceamento a custo.

  • Já falamos do remate de Salvio e da defesa de Joel Pereira. Mas é importante, antes, descrever-lhe a jogada que levou ao dito remate. Linfelof subiu pelo meio-campo fora, entregou a bola a Cervi mais à frente, ele que rapidamente se desfez dela na direção de Grimaldo, à esquerda. O espanhol não foi à linha de fundo cruzar, seguiu para dentro, ali mesmo à entrada da grande área, passou a Mitriglou, Mitriglou devolveu-lhe o passe, Grimaldo voltou a passar ao grego, toma lá, dá cá, que tocou ainda mais para dentro… de calcanhar. E quem recebeu o passe, “dentro”, foi Pizzi, que continuou com o “carrossel” e desmarcou Salvio à direita, dentro da área e nas costas da defesa do Belenenses. Depois, e por fim, Salvio rematou cruzado. Joel defendeu. E a jogada é toda ela um regalo.

  • GOOOOOLO! 1-0 para o Benfica (Mitroglou, 10')

    O cabeceamento, em si, não foi perfeito. Até foi à figura do guarda-redes Joel Pereira. Mas a potência do desvio de Mitroglou era tanta — há quem não a tenha com o pés, quanto mais com a cabeça –, que Joel viu a bola “furar-lhe” as luvas e seguir lá para dentro. Está feito o 1-0 no Restelo. O canto de Pizzi, à direita, é do melhor que há, em arco, com a bola a seguir para a pequena área, fugindo ao guarda-redes. Mitroglou saltou com Domingos Duarte, mas saltou mais alto e impôs o físico.

  • Aí está a primeira ocasição de golo. E é para o Benfica. Tudo começou em Nélson Semedo, que subiu pela direita e entrou na área. Aí, apertado entre Florent e Yebda, tentou ser o Maradona da Linha de Sintra e perdeu a bola. O segundo dos opositores, o ex-Benfica Yebda, inventou quando só tinha que despachar a bola “para as couves”, tentou um toque habilidoso — e habilidade não é com o argelino –, perdeu a bola, Pizzi recuperou-a e rematou cruzado, na direção do poste esquerdo. Joel Pereira defendeu a custo, a bola ficou na pequena área, redondinha, Mitroglou fez-se à relva e desviou-a em esforço, mas Joel voltou a defender. De vez. Que perigo. Que disparate de Yebda.

  • E rrrrrola a bola no Restelo!

    Sai o Benfica a jogar…

  • Vamos lá falar de história. E que história tem este dérbi lisboeta. Belenenses e Benfica defrontaram-se 241 vezes até hoje: o Benfica venceu 137 delas, perdendo somente 58. Olhando aos confrontos recentes, o Benfica venceu os últimos cinco. Aliás, para relembrar a última vitória do Belenenses sobre o Benfica é preciso recuar à época 2007/08, quando Weldon fez o golo solitário da vitória belenense. O treinador dos do Restelo era… Jorge Jesus.

    Mas este dérbi pode ser também histórico para Rui Vitória. É que vencendo, ultrapassa Jimmy Hagan como o treinador que mais vezes venceu consecutivamente fora de casa em Portugal: dezasseis. O Rui Miguel Tovar conta-lhe tudinho sobre tal feito aqui.

1 de 2