Cinco pessoas morreram esta manhã em Malta, na sequência da queda de um avião de pequenas dimensões, logo após a descolagem, no aeroporto de Luqa. De acordo com o The Times of Malta, todas as vítimas eram francesas, e ninguém sobreviveu à queda. De acordo com uma testemunha citada pelo jornal, o avião tinha acabado de descolar, e estava a subir quando, de repente, virou para o lado direito “e caiu em direção ao chão”.
O avião preparava-se para um voo de vigilância de rotas de tráfico humano e de drogas, numa operação do serviço de controlo fronteiriço francês. Segundo um comunicado do governo de Malta, trata-se de uma operação de vigilância que decorre há cinco meses, “com o objetivo de identificar rotas de tráficos ilícitos de vários tipos, incluindo humano e de drogas”. No mesmo comunicado, lê-se que não há indícios de ter havido uma explosão no avião antes da queda
Os serviços de emergência encontram-se no local, e o pequeno aeroporto continuará encerrado até indicação em contrário, com todos os voos de e para aquele aeródromo cancelados ou desviados. A aeronave que caiu seguia em direção a Misurata, na Líbia.
???? ÚLTIMA HORA
— 24h (@24h_tve) 24 October 2016
Al menos cinco muertos al estrellarse un avión en Malta. Se cree que el vuelo estaba fletado por @Frontex.
Vídeo @eddydeg pic.twitter.com/8EK0Nymzqy
O avião estava registado nos Estados Unidos como propriedade da companhia aérea Worldwide Aircraft Services, e o voo estava registado no tráfego aéreo de Malta como voo local, que deveria regressar a Malta dentro de algumas horas “sem aterrar em países terceiros”, explica o governo do país.
As primeiras notícias davam conta de que a bordo do avião seguiam altos funcionários da Frontex (Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas), uma agência da UE responsável pela coordenação entre os países da União relativamente às políticas de imigração nas fronteiras externas.
A informação foi, no entanto, negada pela própria Frontex, que já veio garantir que o avião não foi fretado pela agência e que não havia oficiais seus a bordo da aeronave, um Metroliner que podia transportar até 10 pessoas.
UPDATE: No Frontex staff was involved in the plane crash in Malta.
— Frontex (@Frontex) October 24, 2016