A confirmar-se, será “uma visita de trabalho ou de cumprimentos que já estava pensada há algum tempo”, segundo o chefe de Estado, “proporcionando-se um encontro que não foi possível logo a seguir à tomada de posse”.

Marcelo Rebelo de Sousa fez este anúncio aos jornalistas durante um voo de Paris para Havana, Cuba, onde vai estar entre esta quarta-feira e quinta-feira em visita de Estado, quando respondia a uma questão sobre o seu possível encontro com o histórico líder cubano Fidel Castro.

Questionado se imaginava encontrar-se um dia com Fidel Castro, declarou: “Ah, não, isso eu não imaginava, pois se eu não imaginava ser Presidente da República. Portanto, não podia imaginar estar com o papa Francisco, não podia imaginar estar no Dia de Portugal em Paris com as comunidades emigrantes”.

“Não imaginava eventualmente estar com a rainha [de Inglaterra] em Buckingham Palace, daqui por umas semanas. E também não imaginava estar com Fidel Castro como Presidente da República de Portugal”, completou.

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Face a esta afirmação, os jornalistas perguntaram-lhe se tem agendada uma visita oficial a Londres, e o Presidente da República respondeu que isso “é uma hipótese”.

“Pode ser que se concretize uma visita de trabalho ou de cumprimentos que já estava pensada há algum tempo”, adiantou.

Nestas declarações aos jornalistas em pleno voo, que até agora têm acontecido em todas as suas viagens de longo curso, o Presidente da República não comentou questões nacionais, como os salários da administração da Caixa Geral de Depósitos.

Marcelo Rebelo de Sousa salientou que não estava em território nacional e invocou ainda o facto de estar num avião da Air France: “Não é sequer um avião da TAP. Não comento a política portuguesa”.

Contudo, perante a insistência da comunicação social para que esclarecesse se estava ou não preocupado com a situação interna, interrogou: “Olhando para a minha cara, acha-me com cara de preocupado?”.