Sandrina Silva, a mãe do menino que esteve mais de 24 horas desaparecido no concelho de Ourém, não acredita que o filho tenha saído de casa sozinho, reforçando, assim, a hipótese de rapto.

Em declarações à SIC, Sandrina Silva recusa a possibilidade de que Martim, de apenas dois anos, se tenha perdido e está convencida de que alguém o levou para, posteriormente, abandoná-lo na floresta.

“O que sempre senti é que o meu filho foi levado dali. Como houve um impacto muito grande voltaram a pô-lo num lugar onde ele pudesse ser encontrado, porque era impossível o meu filho ter ido sozinho para aquele sítio”, assegura Sandrina Silva.

Quando foi encontrado ele não vinha em pânico e é impossível uma criança ter pernoitado 25 horas naquele sítio sem vir sujo, sem vir traumatizado, sem [sofrer de] hipotermia. É impossível. É impossível o meu filho ter lá chegado pelo próprio pé”, continua.

Sandrina Silva diz já ter feito o percurso que une a casa de onde Martim desapareceu e o local onde foi encontrado, um percurso que, nas suas palavras, é complicado até para um adulto. “O meu filho nunca ia fazer esse percurso. O Martim nunca foi para ali. É impossível.”

A criança de dois anos foi entrada a uma terça-feira, por volta das 10h00, depois de ter desaparecido da casa da avó às 09h00 de segunda-feira. A PJ continua a investigar os motivos que levaram ao desaparecimento de Martim e, para já, a Judiciária quer perceber “se o desaparecimento teve origem em situação criminosa” ou se foi um desaparecimento acidental.

Entretanto, o pai de Martim já fez saber que vai processar a mãe da criança por negligência, tal como chegou a avançar a TVI. Marco Teixeira vai pedir ainda a alteração da guarda da criança, atribuída na semana passada a Sandrina Silva.

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