O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou este sábado em Sesimbra que a Caixa Geral de Depósitos está “sem rei nem roque” e reafirmou a ideia de que os novos administradores são obrigados aos deveres de transparência.

“Parece que anda tudo sem rei nem roque. Não há quem mande? Não há quem tenha coragem de dizer o que se deve fazer?”, questionou o líder do PSD, sublinhando que esta é a segunda vez que acontece uma situação do género com a Caixa Geral de Depósitos (CGD).

“A primeira vez demorou demasiado tempo a substituir a administração que estava e que não queria e não sabia se tinha (a administração) que queria para depois”, lembrou Pedro Passos Coelho, que considerou a atual situação “um filme de fraca qualidade”.

Para o líder do PSD, é importante clarificar se a atual administração pretende cumprir a lei, lembrando que se está a “tratar da principal instituição financeira do país” e que “toda a gente está obrigada, no Estado, ao dever de transparência”.

“Alguém aceitou aquele encargo, julgando que ia trabalhar para a [banca] privada?”, acrescentou o dirigente social-democrata, que falava no encerramento da 6.º Convenção Autárquica do PSD de Setúbal em Sesimbra, distrito de Setúbal.

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