A GNR deteve esta manhã de segunda-feira onze homens e duas mulheres suspeitos de furto e recetação de cortiça no distrito de Setúbal. As autoridades suspeitam ainda de fraude fiscal, mas estão ainda a apurar os valores furtados, vendidos e tudo o que não foi declarado ao Estado. Na operação policial estiveram envolvidos mais de 250 militares, segundo fonte oficial da Guarda.

De acordo com o chefe de operações do Comando da GNR de Setúbal ao Observador, tenente-coronel Nortadas, a investigação começou há cerca de um ano “depois de um aumento do número de furtos de cortiça registado a sul do distrito.”

Os investigadores perceberam estar perante os crimes de furto e recetação de cortiça. Suspeitaram ainda do crime de fraude fiscal, o que implicou envolver na investigação militares da Unidade de Ação Fiscal. A investigação culminou esta manhã de segunda-feira em 21 buscas domiciliárias. Os militares tinham previsto deter 12 suspeitos, mas acabaram por deter um outro posse de arma ilegal.

Alguns dos detidos têm já antecedentes criminais por furto. Segundo o oficial da GNR, uns dedicavam-se ao furto de cortiça e outros compravam o produto furtado, que depois vendiam “num mercado paralelo”.

Neste momento ainda há elementos da investigação criminal no terreno. A operação decorreu em cinco concelhos: Palmela, Setúbal, Grândola, Sesimbra e Seixal. Em duas das buscas, a GNR contou com a colaboração da Unidade Especial de Polícia, da PSP. Os suspeitos vão ser presentes a tribunal.

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