O Presidente da República recebeu, esta terça-feira, sem surpresa os dados que apontam para um crescimento de 1,6% da economia no terceiro trimestre e advertiu que é preciso esperar para ver se se mantém até ao fim do ano.

“Eu tinha dito uns tempos atrás que havia razões para esperar uma boa execução orçamental e porventura sinais em matéria de economia. Vamos ver é se se mantém até ao fim do ano”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, após questionado pelos jornalistas, à margem de um colóquio na Fundação Calouste Gulbenkian.

Segundo a estimativa rápida divulgada, esta terça-feira, pelo INE (Instituto Nacional de Estatística), a economia portuguesa cresceu 1,6% no terceiro trimestre do ano em termos homólogos e 0,8% face ao trimestre anterior.

O gabinete de estatísticas afirmou que “o crescimento mais intenso do PIB [Produto Interno Bruto] refletiu principalmente o aumento do contributo da procura externa líquida, verificando-se uma aceleração mais expressiva das exportações de bens e serviços” face à das importações de bens e serviços.

E sublinha ainda que a aceleração das exportações “foi comum às componentes de bens e de serviços”.

Por outro lado, aumentou também o contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB no terceiro trimestre, em resultado da “aceleração do consumo privado” devido ao comportamento da componente de bens não duradouros e serviços, enquanto a componente de bens duradouros desacelerou.

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