A administração da Caixa Geral de Depósitos deve demitir-se no caso de não entregar as declarações de património e de rendimentos ao Tribunal Constitucional, de acordo com mais de dois terços dos inquiridos no Barómetro Acege (Associação Cristã de Empresários e Gestores) relativo a novembro de 2016, elaborado em parceria com o Observador, a TSF e a Netsonda. Uma maioria menos expressiva discorda da exceção aberta nas remunerações dos gestores públicos com o objetivo de possibilitar salários mais elevados na Caixa.

Sobre a política económica do atual Governo, os inquiridos revelam ceticismo. Mais de 83% consideram que “não satisfaz” e uma percentagem semelhante afirma não acreditar que a meta de um défice público de 1,6% do produto interno bruto em 2017, fixada pelo Governo na proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, vá ser cumprida. Perto de oito em cada dez inquiridos não concorda com o novo imposto sobre o património imobiliário de valor superior a 600 mil euros e 64% apoiam a declaração de rendimentos automática em 2017, uma medida destinada a simplificar o acerto de contas anual entre os contribuintes de IRS e a administração tributária.

Os gestores que responderam às questões lançadas nesta edição do Barómetro reconhecem que os horários de trabalho excessivos pode ser motivo de uma crise conjugal e que, se as empresas adotassem horários mais flexíveis e reduzidos, isto poderia funcionar como um incentivo à natalidade. A esmagadora maioria também considera que u maior compromisso na conciliação entre vida familiar e laboral poderia resultar num aumento da produtividade.

Veja, a seguir, os resultados do Barómtero Acege:

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