A Europa vai ter medidas mais restritas no que respeita à entrada de cidadãos que não sejam europeus dentro do espaço Schengen. A medida foi apresentada esta quarta-feira na Comissão Europeia e consiste num ‘visa expresso’ que esses mesmos cidadãos terão de adquirir se quiserem viajar no espaço livre europeu. Terá um custo de 5 euros e tem a finalidade de controlar o mais possível a entrada de imigrantes ilegais e terroristas.

O El Pais dá conta desta medida, que se parece bastante com o que já existe nos Estado Unidos da América. Com o objetivo de já estar em vigor até 2020, a proposta tem de ter luz verde do Conselho Europeu e do Parlamento. O comissário da migração, Dmitris Avramopoulos, afirmou durante a apresentação da medida que assim “sabemos muito melhor quem vem até às nossas fronteiras sem dificultar a sua viagem”.

O documento estará ativo por cinco anos e exclui menores de idade e, caso não seja apresentando, as autoridades têm ordem expressa para impedir a entrada de cidadãos não europeus, quer seja por terra, mar ou ar. As companhias aéreas assim como outras empresas de transportes vão estar obrigadas a pedir o documento antes do momento do embarque. O El Pais adianta ainda que as companhias ferroviárias vão estar excluídas deste pedido uma vez que nem bilhete de embarque têm.

Como adquirir o novo visto

Um cidadão que não resida num dos 26 estados abrangidos pelo espaço Schengen, e queira viajar para um deles, deverá preencher um formulário que estará disponível online e contará com 27 questões, respeitantes aos dados pessoais e ao motivo da viagem. De Bruxelas vem a promessa de que tanto a execução do formulário com a disponibilidade do documento seja praticamente instantânea em 95% dos casos, salvo em alguns casos que possam ser mais complexos.

A informação colocada no formulário estará disponível em quase todas as bases de dados da União Europeia, como a Europol, a Ecris, a Eurodac e a Interpol, que terão acesso aos dados resultantes do preenchimento destes formulários.

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