Todos os hospitais de Alepo oriental estão fora de serviço depois de dias de intensos ataque aéreos, segundo relata a Organização Mundial de Saúde. No entanto, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, sediado no Reino Unido, garante que algumas instalações ainda estão em funcionamento, muito embora não sejam procuradas pelos cidadãos que têm medo de as usar.

Os sucessivos bombardeamentos dos últimos dias afetaram a parte oriental da cidade, depois de as operações terem sido retomadas pelo exército sírio e seus aliados após uma pausa de semanas, tal como escreve a agência de notícias Reuters.

Também de acordo com o Observatório Sírio, 27 pessoas morreram este sábado na sequência de dezenas de ataque aéreos.

Entretanto, a administração norte-americana já se faz ouvir:

Temos fontes credíveis de agências legítimas e bem estabelecidas que estão a relatar esta situação. São hospitais e são pacientes — pessoas que estão a tentar ficar melhor e que no fim são bombardeadas. E francamente, não interessa a quem pertencem os aviões que largam as bombas — se são sírios, russos ou os dois –, o facto é que isto tem de parar”, disse esta sexta-feira John Kirby, porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.

Tanto a Rússia como o governo de Assad negam ter deliberadamente bombardeado hospitais ou outras infraestruturas civis durante a guerra, a qual começou em 2011 (a força área russa só começou a participar em setembro do ano passado).

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