Os socorristas indianos continuam as operações de busca pelos sobreviventes de um descarrilamento de um comboio que matou hoje pelo menos 120 pessoas, o pior acidente ferroviário do país desde 2010.

Os 14 vagões do expresso Indore-Patna saíram dos carris perto da cidade de Kanpur, no Estado de Uttar Pradesh (norte), cerca das 03:00 da manhã de domingo (21:30 de sábado em Lisboa), numa altura em que a maior parte dos passageiros dormia.

“O balanço chegou aos 120 mortos. Pelo menos 200 pessoas ficaram feridas”, afirmou à agência AFP um responsável da polícia da região de Kanpur Zaki Ahmad.

O anterior balanço, divulgado ao início da manhã em Portugal, dava conta de 91 mortos.

Os sobreviventes procuram os familiares que estavam no comboio em conjunto com centenas de polícias e militares que foram destacados para a zona, onde as unidades de salvamento tentam desencarcerar os vagões que descarrilaram para conseguirem retirar possíveis sobreviventes.

“A minha filha de 12 anos desapareceu. Estou à procura dela há horas. A minha mulher está gravemente ferida na cabeça e eu perdi tudo o que tinha comigo, sinto-me sozinho, o meu mundo inteiro caiu”, contou à AFP um sobrevivente.

Este acidente é o mais mortal desde a colisão de dois comboios em Bengala em 2010, que fez 146 mortos e mais de 200 feridos.

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