A família do militar da GNR morto e o militar sobrevivente dos crimes em Aguiar da Beira vão avançar com um pedido de indemnização nos tribunais.

Em entrevista ao Jornal da Noite da TVI, o advogado das vítimas, Pedro Proença, anunciou que vai avançar com uma ação cível que visa a condenação de Pedro Dias, o principal suspeito deste caso, ao pagamento de indemnizações às vítimas. O advogado está só à espera do encerramento do inquérito criminal, do qual apenas espera uma acusação contra o “Piloto”, para dar início a essa nova batalha judicial.

Tudo isto implica um sofrimento enorme em torno de todos estes factos que justifica o ressarcimento a título de indemnização”, avançou o advogado.

O sobrevivente António Ferreira, de 41 anos, foi baleado no rosto e permanece no hospital com prognóstico reservado. Apesar do seu estado, encontra-se a colaborar com as autoridades. O advogado afirma que o militar da GNR sobreviveu “a uma tentativa de execução sumária”.

O meu cliente sente, obviamente, uma frustração enorme e um sofrimento enorme por ter presenciado a morte do seu colega à sua frente, o militar Carlos Caetano”, assegura Pedro Proença.

O arguido Pedro Dias encontra-se na cadeia de alta segurança de Monsanto, em Lisboa, e é suspeito de dois crimes de homicídio qualificado, de três crimes de homicídio na forma tentada, três crimes de sequestro e um de roubo.

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