O presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn, considerou na segunda-feira que o resultado das eleições nos Estados Unidos, que deram a vitória a Donald Trump, adicionou mais incerteza aos mercados.

Apesar de reconhecer ser cedo para se saber qual será o rumo que a política económica norte-americana vai seguir sob a administração de Donald Trump, que toma posse a 20 de janeiro, Ilan Goldfajn afirmou que “o novo cenário tem pressionado as taxas de juros internacionais, tornando o financiamento mais caro para os países emergentes, e fortalecido o dólar”.

Neste sentido, “o risco desse cenário é a reversão dos fluxos de capital para fora das economias emergentes”, apontou Ilan Goldfajn, numa videoconferência integrada num seminário organizado pela Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro.

Ilan Goldfajn reiterou, contudo, em declarações reproduzidas pela Agência Brasil, que o banco central está preparado para eventuais adversidades.

“Temos instrumentos à nossa disposição, estamos rumando na direção correta para fortalecer nossos fundamentos e possuímos um arcabouço de política económica consistente”, afirmou.

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