Os auxiliares de educação da Escola Secundária Inês de Castro, em Canidelo, Vila Nova de Gaia, estão a manifestar-se, esta terça-feira, contra a falta de funcionários. Este protesto, a que aderiram pais e alunos, impediu que se realizassem aulas às primeiras horas do dia.

Na escola existem 22 funcionários para um total de 1400 alunos e os trabalhadores, a associação de pais e o Sindicato dos Trabalhadores das Funções Públicas queixam-se de que são insuficientes para desempenhar as tarefas necessárias ao bom funcionamento da escola. Um funcionário da Inês de Castro contou à SIC Notícias que deveriam ser contratadas mais cinco pessoas para a escola trabalhar sem problemas.

Orlando Gonçalves, do Sindicato dos Trabalhadores das Funções Públicas, revelou à SIC Notícias que “a portaria de rácios de pessoal é insuficiente para os trabalhadores da escola funcionarem devidamente”. Acrescentou ainda que há mais problemas, como não serem substituídos os trabalhadores que estão de baixa médica durante muito tempo. O sindicalista defendeu que a lei prevê “que os trabalhadores que estão em casa por longos períodos tenham de ser substituídos, coisa que não acontece”.

A associação de pais também se associou ao protesto. Fátima Machado, dessa associação, chamou a atenção para o facto de as crianças com necessidades especiais que frequentam o estabelecimento não terem o acompanhamento devido por parte dos funcionários devido ao seu número reduzido.

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