A operação policial, realizada em Estrasburgo (leste) e Marselha (sul) e que terminou com sete detidos — entre os 29 e os 37 anos e de nacionalidades francesa, marroquina e afegã — decorreu no âmbito de uma investigação aberta pelos serviços de segurança há mais de oito meses e, segundo as autoridades francesas, impediu um atentado.

Os dois homens libertados na terça-feira eram suspeitos de ter ajudado a abrigar um marroquino, identificado como Hicham E., que continua detido, que as autoridades acreditam ser o financiador do grupo. Hicham E. é, segundo a imprensa portuguesa, o homem que estava a ser investigado pela Polícia Judiciária desde o verão de 2015 e que tinha autorização de residência em Portugal desde 2014.

Em comunicado, divulgado na segunda-feira, a PJ referiu que a sua Unidade Nacional Contra Terrorismo identificou, investigou e transmitiu às sua congéneres internacionais a possibilidade de marroquino, de 26 anos de idade, poder vir a integrar um grupo terrorista. Segundo a PJ, um dos homens detidos em França durante o fim de semana residia em Aveiro.

As detenções “permitiram evitar um ataque terrorista planeado há muito” para o território francês, disse ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve.

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