Um tribunal do Camboja ratificou, esta quarta-feira, a pena de prisão perpétua à qual foram condenados, em 2014, dois líderes dos Khmer Vermelhos, cujo regime foi responsável pela morte de aproximadamente 1,7 milhões de pessoas.

A instância de recurso do tribunal especial apoiado pela ONU afirmou que o veredito proferido em 2014 foi “apropriado”, dada a gravidade dos crimes e os papéis que os dois desempenharam.

Khieu Samphan, de 85 anos, ex-chefe de Estado do regime dos Khmer Vermelhos, e Nuon Chea, de 90, braço-direito de Pol Pot, líder supremo dos Khmer – são os únicos sobreviventes do regime (1975-79) responsável pela morte de 1,7 milhões de pessoas no Camboja devido a trabalhos forçados, doenças, fome e purgas políticas.

Ambos permaneceram indiferentes, esta quarta-feira, durante a leitura da longa sentença que ratificou a decisão judicial anterior que os condenou à prisão perpétua por crimes contra a Humanidade.

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