Todos os incêndios que lavraram nos últimos dias em Israel e na Cisjordânia já foram extintos, depois de terem deixado milhares de pessoas sem casa, informaram este domingo os serviços de socorro israelitas.

“Não há mais nenhum fogo ativo. Desde ontem [sábado] à noite, tudo está bastante calmo e não recebemos novos pedidos [de ajuda]”, disse o porta-voz dos serviços de intervenção contra incêndios, Yoram Levy.

Desde o início da semana que uma série de incêndios têm causado grandes estragos em Israel e depois na Cisjordânia, território que ocupa desde há cerca de 50 anos.

A extrema seca dos últimos meses e os fortes ventos fizeram com que os incêndios florestais se alastrassem mais rapidamente.

Estes fogos, que começaram na segunda-feira, são os piores registados em Israel desde 2010.

A terceira maior cidade de Israel, Haifa foi na quinta-feira palco de evacuações em massa, com dezenas de milhares de pessoas a fugir da cortina de chamas que atingiram vários metros.

De acordo com o município, 1.784 casas foram afetadas, das quais 572 deixaram de ser habitáveis, estando os estragos estimados em 120 milhões de dólares (cerca de 113 milhões de euros).

Ao todo, participaram nas operações 21 aeronaves israelitas e estrangeiras (turcas, gregas, croatas, russas, francesas, canadianas, espanholas e do Azerbaijão) e um camião cisterna norte-americano.

A polícia acredita que há mão criminosa por trás dos incêndios e anunciou a este propósito que foram detidas 23 pessoas, sem especificar a sua identidade ou origem, enquanto outras sete foram entrevistadas.

As autoridades israelitas suspeitam que estes crimes possam estar ligados ao conflito israelo-palestiniano.

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