João Almeida, porta-voz do CDS, acusou esta segunda-feira o Governo de “incompetência e irresponsabilidade” na gestão da situação da Caixa Geral de Depósitos. Numa reação do partido à renúncia do presidente António Domingues, juntamente com seis administradores, o deputado centrista falou num ano de incompetência do Partido Socialista, acrescentado que o banco público viveu um ano de intranquilidade e que a reabilitação urgente ainda não aconteceu.

“O que o CDS diz mais uma vez é que o governo tem de ser responsável”, acrescentou João Almeida, que acusou ainda o primeiro-ministro, António Costa, de levar o processo com ligeireza. “Os assuntos graves não se resolvem por si”, sublinhou. “O governo não liderou o processo”, tendo sido essa a principal causa para o processo da Caixa Geral de Depósitos se ter degradado.

O CDS deixou questões para serem respondidas, como “porque é que a recapitalização da caixa não se concretizou em 2016” ou “como é que a Caixa vai apoiar as pequenas e médias empresas, como vai apoiar as famílias portuguesas, porque é para isso que existe um banco público e do ponto de vista do CDS é para isso que existe um banco público a funcionar em condições”. O porta-voz centrista acrescentou que, até agora, essas condições “não foram dadas pelo governo.”

João Almeida afirmou ainda que “o primeiro ministro escondeu-se até agora do problema”, frisando que o CDS pede responsabilidades a António Costa. “Pedimos responsabilidades ao primeiro-ministro, porque é ele que lidera o processo”. Mais: “é o primeiro responsável pelo problema e o primeiro responsável pela sua solução.”

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