O gestor Rui Vilar, um dos vice-presidentes de António Domingues na Caixa Geral de Depósitos (CGD), pode ser uma figura-chave para a transição no banco público, após a demissão de Domingues. Segundo o Jornal de Negócios, o ex-presidente da REN, que está na CGD sem remuneração, pode ficar como chairman, ou seja, presidente do Conselho de Administração, e poderá assegurar que o banco não fica num “vazio de poder” até que seja nomeado um novo presidente para a Comissão Executiva.

O jornal acrescenta que Carlos Tavares, ex-presidente do regulador do mercado de capitais, a CMVM, está a ganhar vantagem como alternativa. Há algum apoio político a Tavares, que é visto como próximo do PSD, e foi vice-presidente do regulador europeu ESMA (European Securities and Markets Authority), o que faz com que seja um nome reconhecido no meio financeiro europeu.

Outros nomes são os de Paulo Macedo, que o Público escreveu há umas semanas que estava a ser “guardado” para o Banco de Portugal mas que poderia ir para a Caixa como “plano B” de emergência. O presidente do BCP, Nuno Amado, também tem aparecido na imprensa, ainda que o BCP esteja ainda a prosseguir com um plano de reestruturação importante, não tenha ainda pago todo o empréstimo estatal e tenha acabado de receber os chineses da Fosun como acionistas.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR