Nancy Pelosi foi reeleita líder dos Democratas no Congresso por uma larga margem: 134 votos, contra os 63 alcançados por Tim Ryan. Com esta vitória, por uma diferença esmagadora, Pelosi afasta as críticas de que o lugar que ocupa há 12 anos — a Democrata foi a primeira mulher a chegar ao cargo — precisa de renovação.

A eleição ganhou maior peso depois de Hillary Clinton ter perdido para Donald Trump a eleição para a Casa Branca. Essa derrota — a somar aos desaires da minoria democrata no Congresso — colocaram uma pressão reforçada sobre Pelosi.

Para tentar destronar Pelosi, Tim Ryan, o seu único adversário, apostou no argumento de que estava na hora de o partido renovar a sua liderança. “Creio que há um apetite pela mudança dentro da nossa bancada”, defendeu Tim Ryan, na semana passada, no programa Fox&Friends.

No rescaldo da vitória de Trump, Ryan sublinhava: “Perdemos 68 lugares desde 2010, temos o número mais baixo [de congressistas] na nossa bancada desde 1929. As pessoas sentem-se presas, como se não tivessem uma oportunidade. Precisamos de elevar o perfil destes jovens democratas e de dar-lhes uma plataforma para que possam ser estrelas de rock no nosso partido”.

Ao invés, a vitória do candidato republicano nas eleições presidenciais de 8 de novembro levaram o partido Democrata a reforçar fileiras em torno da sua líder no Congresso.

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