As cerimónias fúnebres de Fidel Castro começaram no domingo e estendem-se até ao próximo domingo, com as cinzas do ditador e líder histórico de Cuba a serem enterradas no cemitério de Santa Ifigenia. Esta quarta-feira, iniciou-se o percurso de 861 quilómetros que vai permitir que os cubanos de toda a ilha prestem uma última homenagem a Fidel.

Na segunda-feira, começaram a chegar a Cuba diversas personalidades da política mundial e entre terça-feira e sábado vão ser disparadas salvas de tiros de canhão por hora, até às 18h locais. Durante este período, também vão ser emitidos programas especiais na rádio e na televisão do país, que serão “informativos, patrióticos e históricos”.

Na terça-feira, houve vários líderes de países aliados de Cuba que foram despedir-se de Fidel Castro, como o presidente da Venezuela, Nicholas Maduro, o boliviano Evo Morales, o presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, e o sul-africano Jacob Zuma.

“Eles não podiam vencer nem Fidel, nem o povo de Cuba, nem os sonhos e esperanças desta grande nação”, afirmou Nicholas Maduro na homenagem que prestou ao ditador cubano. “Ele cumpriu a sua missão na Terra. Poucas vidas foram tão ricas, tão brilhantes”, acrescentou.

Mas a representação de outros líderes tem estado envolta em polémica. Vladimir Putin, Justin Trudeau e Theresa May anunciaram que não vão comparecer ao funeral de Fidel Castro. E Barack Obama também anunciou que não ia mandar nenhuma delegação a Cuba. Já o anterior rei de Espanha, Juan Carlos, liderou a delegação espanhola que viajou a Cuba.

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