A polícia das Filipinas disse ter capturado dois simpatizantes locais do grupo extremista Estado Islâmico que, alegadamente, tentaram detonar uma bomba perto da Embaixada dos Estados Unidos na segunda-feira. O chefe da Polícia Nacional Ronald de la Rosa disse que os dois homens, detidos na quarta-feira, deixaram a bomba artesanal num caixote do lixo perto da embaixada depois de não terem conseguido fazê-la explodir perto do Parque Rizal, o alvo inicial. A bomba também não explodiu perto da embaixada.

De la Rosa disse que Rashid Kilala e Jiaher Guinar, que pertencem a um pequeno grupo muçulmano armado chamado Ansar Al-khilafa Philippines, queriam impressionar o grupo Estado Islâmico e afastar a atenção dos militares de uma ofensiva contra companheiros rebeldes no sul.

Não obstante o histórico acordo de paz assinado em 2014 entre o Governo filipino e a Frente Moro de Libertação Islâmica (FMLI), em março, vários grupos rebeldes permanecem ativos no sul muçulmano das Filipinas.

Entre 100 mil e 150 mil pessoas — pelo menos 20% das quais civis — foram mortas no sul do país durante as mais de quatro décadas de conflito separatista.

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