A EPA, a agência ambiental norte-americana, acaba de propor oficialmente que não sejam introduzidas alterações ao plano que prevê a redução drástica, até 2025, das emissões de poluentes permitidas aos automóveis novos vendidos naquele que é o segundo maior mercado do mundo.

Esta acção da EPA é vista como uma medida essencial da obrigatória avaliação intermédia (a decorrer desde Julho passado) das rígidas normas a implementar em 2025 – as quais têm por objectivo reduzir as emissões de gases poluentes e incrementar a eficiência do consumo. A proposta visa implementar, com a máxima firmeza possível, uma das mais emblemáticas medidas ambientais da administração Obama, antes da entrada em funções do presidente-eleito, Donald Trump. É bom recordar que este já ameaçou revogar ou escrutinar diversas normas federais, além de ter manifestado algum cepticismo face aos esforços realizados no combate às alterações climáticas.

Contudo, a decisão definitiva, relativa aos objetivos para 2025, ainda poderá ser tomada pelo escolhido por Donald Trump para liderar a EPA, uma vez que o organismo tem até Abril de 2018 para o fazer. Isto tem fornecido algum alento às marcas locais, que há já algum tempo se batem contra normas que consideram demasiado difíceis de cumprir e onerosas.

Pelo seu lado, a EPA declarou que uma minuciosa análise técnica demonstrou que os fabricantes estão no caminho certo para conseguirem cumprir as normas de 2025 a um “custo similar, ou mesmo mais baixo” do que aquilo que pretendiam quando estas normas foram anunciadas, em 2012, reforçando que, no final de 2015, todos cumpriam as normas em vigor, relativas aos gases com efeito de estufa.

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