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Chapecoense. Corpos dos jogadores chegam ao Brasil e 100 mil adeptos prestam homenagem

Este artigo tem mais de 5 anos

Os caixões com os corpos dos jogadores, técnicos e dirigentes do Chapecoense já chegaram ao estádio do clube, onde estão 100 mil adeptos. Familiares recebidos e condecorados por Michel Temer.

A queda do avião que transportava a equipa do Chapecoense e uma comitiva de jornalistas matou 71 pessoas
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A queda do avião que transportava a equipa do Chapecoense e uma comitiva de jornalistas matou 71 pessoas

NELSON ALMEIDA/AFP/Getty Images)

A queda do avião que transportava a equipa do Chapecoense e uma comitiva de jornalistas matou 71 pessoas

NELSON ALMEIDA/AFP/Getty Images)

Os corpos dos 50 jogadores e membros do clube de futebol Chapecoense que morreram no desastre aéreo desta terça-feira em Medellín, na Colômbia, já chegaram à Arena Condá, o estádio da equipa. Ao todo, morreram 71 pessoas naquele desastre aéreo, que também vitimou 21 jornalistas que iam fazer a cobertura da primeira-mão da final da Taça Sul-Americana frente ao Atlético Nacional, daquela cidade colombiana.

A cerimónia, que decorre sob intensa chuva, conta com a presença do Presidente do Brasil, Michel Temer, que conta com a companhia do embaixador da Colômbia. Cerca de 100 mil adeptos do Chapecoense encheram o estádio em homenagem às vítimas, conta a agência Lusa.

A passagem de quatro camiões com os caixões de 50 das vítimas mortais da queda do avião na Colômbia foi acompanhada por milhares de cidadãos, a maioria vestida com o verde alusivo à Chapecoense, desde que os corpos deixaram o aeroporto Serafin Enoss Bertaso, em Chapecó, aonde chegaram hoje em dois aviões Hércules C-130 da força aérea brasileira.

Os féretros de 19 jogadores do ‘furação do oeste’, de dirigentes, jornalistas e outros acompanhantes da equipa, foram trasladados para os camiões ornamentados com o emblema do clube sobre um fundo negro e com a mensagem #ForçaChape.

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Num vídeo, a Chapecoense agradeceu, com um obrigado em várias línguas, as manifestações de carinho recebidas de todos o mundo. “Procurámos uma palavra para agradecer tanto carinho e entrámos várias: ‘gracias’, ‘thank you’, ‘merci’, ‘grazie’, ‘danke’, ‘gràcies’, ‘salamat’”, pôde observar-se no pequeno filme.

A chegada ao estádio aconteceu entre aplausos e ovações de uma multidão que aguardou várias horas debaixo de chuva para receber os corpos com flores, cartazes e bandeiras do Brasil, da Chapecoense e até da Colômbia. Além de Temer, que decidiu marcar presença à última hora, e do presidente da FIFA, Gianni Infantino, estavam o ex-futebolista português Luís Figo e o espanhol Carles Puyol e o jogador brasileiro Lucas Silva, do Real Madrid.

Medalha de mérito desportivo para familiares

A queda do avião na segunda-feira causou a morte a 71 das 77 pessoas que seguiam a bordo, incluindo a maioria dos jogadores da Chapecoense, e dirigentes e jornalistas que acompanhavam a equipa, que se preparava para disputar a primeira mão da final da Taça Sul-Americana com os colombianos do Atlético Nacional.

Os caixões foram retirados um a um do avião e recebidos na pista de aterragem do Aeroporto de Chapecó com honras militares, incluindo salvas de tiros para o ar.

O Presidente do Brasil, Michel Temer, está presente na cerimónia. Quando todos os caixões foram retirados dos aviões, Michel Temer entregou uma medalha de mérito desportivo a um parente de cada vítima do desastre aéreo. A cerimónia teve lugar num portão de embarque do aeroporto.

Inicialmente, não estava previsto Michel Temer acompanhar o cortejo até ao estádio. Segundoo jornal Globo, a presidência terá tomado esta decisão com receio de o Presidente ser alvo de uma vaia, como aconteceu já noutros dois estádios: na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos e no início dos Jogos Paraolímpicos.

Esta postura caiu mal junto de alguns dos familiares das vítimas, como foi o caso de Osmar Machado, pai do defesa-central Filipe Machado, uma das vítimas do voo La Mia 2933. “Falaram que eu vou ter que sair daqui [do estádio do Chapecoense] e ir até ao aeroporto para dar um abraço no Temer”, explicou à ESPN. “Acho isso uma falta de respeito com as famílias. Se ele quiser, que venha aqui. Isso é tão desrespeitoso que eu até acho que é mentira.”

Porém, à última hora, Michel Temer anunciou que ia estar presente na cerimónia, explicando que esta era uma decisão que já tinha tomado anteriormente mas que escolheu não divulgar logo. “Se eu dissesse [que ia] a segurança iria colocar pórticos na entrada do estádio e iria revistar as pessoas que entram”, disse. “Eu só comuniquei que eu vou lá agora porque é para felicitar a vida de todos.”

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