A cidade de Oakland, na costa oeste dos Estados Unidos, tinha começado a investigar há quase três semanas se pessoas residiam ilegalmente num armazém destruído por um incêndio na sexta-feira à noite, que causou nove mortos.

Darin Ranelletti, do departamento de planeamento da câmara de Oakland, no estado da Califórnia, afirmou que os serviços tinham recebido informações sobre pessoas que alegadamente estavam a viver ilegalmente no edifício, que só tem autorização para funcionar como armazém.

A investigação foi aberta a 13 de novembro e, quatro dias depois, um investigador foi ao local, mas não conseguiu entrar no interior do edifício.

Ranelletti acrescentou que as autoridades não tinham ainda confirmado se havia pessoas a viver no local. Imagens divulgadas ‘online’ do armazém – apelidado “o navio fantasma de Oakland” – mostravam um interior cheio de camas, tapetes, sofás, pianos, quadros, gira-discos, estátuas e outros objetos. De acordo com o mesmo departamento camarário, os vizinhos queixaram-se do lixo acumulado no exterior do imóvel.

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Pelo menos nove pessoas morreram e 25 foram dadas como desaparecidas na sequência de um incêndio numa festa ‘rave’ em Oakland, indicaram os meios de comunicação locais que citam os bombeiros.

O ‘site’ do jornal Mercury referiu que, segundo os bombeiros, cerca de 70 pessoas estariam na festa de música eletrónica onde participava o músico Golden Donna.

O fogo deflagrou às 23h30 locais (07h30 em Lisboa) e só foi controlado ao início da manhã, estando as equipas de salvamento à procura de vítimas entre os destroços, adiantaram os bombeiros.

“Ainda temos muitas buscas para fazer no edifício e desconhecemos o número potencial de vítimas”, disse a responsável dos bombeiros locais, Teresa Deloach-Reed, ao jornal East Bay Times.