Até às 19h00 locais (18h00 em Lisboa) 57% dos eleitores italianos já tinha ido às urnas para dizer se concorda ou não com a reforma constitucional proposta pelo primeiro-ministro Matteo Renzi. Pelo meio-dia, os primeiros dados oficiais fornecidos pelo Governo sobre a consulta popular que este domingo se realiza indicavam que a afluência estava acima de 20%. Como se trata de uma consulta a uma alteração constitucional já aprovada e não de um referendo revogatório, não é necessário o habitual quorum de 50% de votantes para que o resultado seja vinculativo.

As assembleias de voto italianas abriram pelas 7h00 locais (6h00 em Lisboa) para receber os votos dos cerca de 51 milhões de cidadãos elegíveis para participar no referendo sobre a reforma constitucional do Governo de Matteo Renzi.

As urnas vão estar abertas até às 23h00 locais (22h00 em Lisboa), quando começa a contagem dos votos.

Os italianos são chamados a referendar a reforma constitucional aprovada pelo Parlamento e que, entre outras coisas, retira a função legislativa ao senado, numa consulta que não necessita de nível mínimo de participação para que o resultado seja válido.

As atenções estão voltadas para as consequências do resultado dos votos, uma vez que Renzi vinculou inicialmente a sua continuidade à frente do Executivo à vitória no referendo.

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