O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, disse neste domingo que o país podia estar a crescer “muito mais”, mas isso é algo que o Governo PS não quer, pretendendo apenas “iludir” as pessoas para conquistar votos. “Por isso, faz uma coisa que tenho a certeza que repugnaria Sá Carneiro [cuja morte se assinala hoje] e que me envergonha a mim, ou seja, programa de forma demográfica e populista a campanha eleitoral instrumentalizando o Estado ao serviço dos partidos que o apoiam”, afirmou num almoço de homenagem a antigos autarcas sociais-democratas, em Chaves.

Perante centenas de pessoas, o líder social-democrata frisou que a lei diz que os governos estão obrigados a imparcialidade e isenção em período de campanha eleitoral, mas o Governo de António Costa “fá-lo, programa-o e anuncia-o com antecedência”.

“Vai haver campanha em setembro, então em agosto vai haver aumentos extraordinários das pensões e do subsídio das refeições. Vai haver eleições em setembro ou outubro, então os precários vão entrar todos para o Estado, e isso não é bom”, afirmou.

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