A Cáritas Portuguesa comemora 60 anos de existência, no próximo sábado, numa celebração que pretende evocar os direitos humanos e a luta pela erradicação da pobreza.

Sobre este dia, o presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, referiu que “os portugueses têm sido confrontados, nos últimos anos, com muitas exigências, cortes e medos”, tendo sido, muitos deles, “obrigados a repensar a sua vida” e outros a “refazê-la sob novos e mais exigentes critérios”.

“Queremos lembrar todo este esforço e todas as lutas que já foram travadas pelo nosso país e nas quais a Cáritas foi chamada a concretizar. Queremos também manifestar a nossa alegria por todos os que conseguimos servir com dignidade, construindo com todos a esperança de uma vida mais humana”, adiantou.

Os 60 anos da aprovação oficial dos primeiros estatutos da Cáritas Portuguesa assinalam-se no Dia Internacional dos Direitos Humanos, que também se comemora no sábado.

“Ao escolher-se este dia queremos reafirmar que a nossa ação se guiará sempre pela concretização dos direitos humanos, inspirados nos valores que, nesta época natalícia, se devem colocar em primeiro lugar como sejam o dom da vida e a construção da justiça, pois só na partilha poderemos ser mais felizes”, referiu ainda Eugénio Fonseca.

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A Cáritas, a nível nacional, diocesano e paroquial, aproveita ainda este Dia Internacional dos Direitos Humanos, para se associar “ao número incontável de pessoas que, individualmente ou através de instituições de tipo diverso buscam um mundo mais equitativo do qual se estinga a pobreza absoluta e se consiga uma distribuição mais justa da riqueza produzida”.

Os 60 anos de missão da Cáritas Portuguesa serão celebrados com uma eucaristia na Igreja Paroquial de S. Maximiliano Kolbe, em Lisboa, e um concerto, no Teatro da Trindade, da Camarata de Cordas da Orquestra Municipal Geração da Amadora, refere a instituição, em comunicado.

Atualmente, a Cáritas Portuguesa coopera com as 20 dioceses do país.