O Ministério Público (MP) venezuelano confirmou, esta sexta-feira, que foram detidos 18 militares alegadamente responsáveis pelo desaparecimento e assassinato de 12 pessoas. Os detidos são efetivos do Exército venezuelano e os assassinatos, incluindo de um adolescente, ocorreram entre 16 e 19 de outubro na localidade de Barlovento, Estado de Miranda, a leste de Caracas.

Segundo o MP, a mãe de uma das vítimas denunciou o desaparecimento, o que deu origem a uma investigação que terminou a 26 de novembro quando procuradores e peritos da Unidade Criminalística contra a Violação de Direitos Fundamentais, “localizaram 12 cadáveres com sinais de tortura”.

A 1 dezembro as autoridades venezuelanas detiveram 10 militares “por alegadamente terem cometido os delitos de homicídio agravado com premeditação e motivo fútil, desaparecimento forçado de pessoas, uso indevido de arma, tortura, tratos desumanos e violação de domicílio, em prejuízo dos 12 falecidos”. Os detidos foram ainda acusados dos delitos de “privação ilegítima de liberdade” de outras nove pessoas.

Na quarta-feira as autoridades detiveram mais dois oficiais pelo mesmo caso, e outros seis, por alegadamente terem detido um adolescente, “que, posteriormente, torturaram até à morte”.

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