A Ponte das Artes, em Paris, já não tem, desde o ano passado, os famosos cadeados de amor que selavam juras eternas dos apaixonados que por ali passavam. O peso que estes provocaram à estrutura da ponte fez com que a decisão fosse de retirar todos os cadeados trancados na estrutura da ponte. No entanto, depois de retirados, outra questão se levantou: o que fazer àquelas toneladas todas de ‘amor’? A resposta foi leiloar . Por uma boa causa.
Segundo as autoridades de Paris, os cadeados vão ser leiloados e o dinheiro vai reverter para ajudar refugiados. Vai realizar-se uma campanha para vender os cadeados em leilão, com lotes de licitação simbólicos onde se espera conseguir à volta de 100 mil euros para a ajuda e defesa de grupos de refugiados.
Quando os cadeados foram retirados, a câmara de Paris viu-se a braços com uma quantidade exorbitante de ferro sem qualquer funcionalidade. Nasceu assim a ‘campanha pró-refugiados’, que prevê leiloar uma parte dos cadeados. A outra parte vai ser vendida ao quilo (10 euros o quilo) e uma outra ainda vai ser fundida e vendida a empresas que queiram o material.
Para proteger a ponte de juras de amor futuras, as autoridades colocaram placas de plástico que protegem a estrutura, assim como placas que sinalizam a proibição de colocar cadeados na Ponte das Artes.

A Ponte das Artes em Paris quando ainda era palco de juras de amor eterno.

Atualmente pode ler-se nas várias sinalizações deixadas ao longo da ponte: “As nossas pontes não resistem ao seu amor”.