Foi em 1989, então como LS 400, que o modelo marcou o início da actividade comercial da Lexus, a divisão de luxo da Toyota. Originalmente, a marca foi criada em 1983 para vingar nos EUA, o que acabou por conseguir com inequívoco sucesso, ao ponto de a sua estratégia ter sido copiada por outras conterrâneas, como a Honda e a Nissan, que criaram a Acura e a Infiniti, respectivamente. Hoje uma marca global, a Lexus acaba de confirmar que vai revelar oficialmente em Janeiro, no Salão de Detroit, a nova geração do seu topo de gama, a quinta do seu historial de 28 anos.

Para já, não são adiantados muitos mais detalhes acerca do novo LS. A Lexus promete, contudo, uma silhueta ao estilo coupé num automóvel que, seguramente, terá mais de cinco metros de comprimento e será construído com base na plaforma modular global GA-L – aquela que a Lexus criou para os seus modelos de luxo com tracção traseira, e que aqui se apresentará numa versão com distância entre eixos mais longa do que a utilizada pelo novo LC 500. Também por isso, fica a garantia de uma experiência de condução mais dinâmica, combinada com um interior espaçoso, luxuoso e dotado de alguns apontamentos de “tecnologia visionária”.

Tudo indica que, no início da sua comercialização, o novo Lexus LS vai ser proposto com motorizações convencionais, seja a gasolina, seja numa variante híbrida, baseada num V8 a gasolina combinado com um motor eléctrico, capaz de oferecer mais de 500 cv. Contudo, e como o protótipo LF-FC lhe serve, em boa parte, de inspiração, não será de espantar que, lá para 2019, o LS possa ser disponibilizado também numa versão a fuel cells, com sistema de propulsão semelhante ao utilizado por esse concept mostrado no Salão de Tóquio de 2015: bloco de células de combustível montado na traseira, tanques de hidrogénio de formato em “T”, para uma distribuição ideal do peso, e três motores eléctricos (um para animar o eixo traseiro, e um para cada uma das rodas dianteiras).

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