785kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Mitt Romney diz que não vai ser Secretário de Estado e abre caminho a amigo de Putin

Este artigo tem mais de 5 anos

O anúncio foi feito por Mitt Romney no seu Facebook. A desistência do antigo governador abre caminho a nomeação de Rex Tillerson, CEO da Exxon e próximo de Putin. Anúncio pode ser esta terça-feira.

Mitt Romney fez parte dos possíveis nomes para Secretário de Estado, apesar de ter criticado fortemente Donald Trump durante a campanha
i

Mitt Romney fez parte dos possíveis nomes para Secretário de Estado, apesar de ter criticado fortemente Donald Trump durante a campanha

Getty Images

Mitt Romney fez parte dos possíveis nomes para Secretário de Estado, apesar de ter criticado fortemente Donald Trump durante a campanha

Getty Images

Depois de se ter encontrado duas vezes com Donald Trump e após alguns telefonemas, o ex-candidato presidencial Mitt Romney anuncia que já não vai ser Secretário de Estado da próxima administração norte-americana. A decisão foi tornada pública através da sua conta de Facebook, onde o antigo governador do estado do Massachusetts escreveu: “Foi uma honra ter sido considerado para ser Secretário de Estado do nosso grande país”.

“As minhas discussões com o Presidente eleito Donald Trump têm sido agradáveis e esclarecedoras”, diz ainda Mitt Romney, que durante a campanha para as eleições presidenciais foi um forte crítico de Donald Trump.

A retirada de Mitt Romney, juntamente com a saída de Rudy Giuliani entre o lote dos elegíveis para chefiar a diplomacia dos EUA sob Donald Trump, abre ainda mais o caminho para a nomeação de Rex Tillerson, diretor-executivo da petrolífera Exxon e homem próximo do Presidente da Rússia, Vladimir Putin. De acordo com vários relatos na imprensa norte-americana, os dois conhecem-se há cerca de 20 anos. Em 2013, Tillerson recebeu das mãos do Presidente russo a Ordem da Amizade, que distingue estrangeiros que cooperem diretamente com Moscovo.

O anúncio do sucessor do atual Secretário de Estado, John Kerry, será feito na manhã de terça-feira, conforme avançou Donald Trump na sua conta de Twitter.

Segundo fontes da equipa de transição indicaram ao The New York Times, Rex Tillerson vai mesmo ser a escolha de Donald Trump. Se tudo isto se confirmar, os EUA deverão ficar mais próximos de reconsiderar as sanções que aplicaram à Rússia em 2014, depois da anexação da Crimeia — uma medida que pode beneficiar algumas empresas, nomeadamente a Exxon.

A perspetiva de um homem próximo de Vladimir Putin liderar a diplomacia norte-americana está a causar alguns transtornos na política norte-americana — tudo isto à medida em que surgem outros relatos de que a CIA confirmou que a Rússia interveio diretamente nas eleições presidenciais dos EUA para garantir a vitória de Donald Trump.

“Eu não sei qual era a relação do senhor Tillerson com Vladimir Putin, mas vou dizer que é algo que me preocupa”, disse o senador republicano pelo Arizona e ex-candidato presidencial em 2012, John McCain. “É preciso dar o benefício da dúvida ao Presidente dos Estados Unidos, porque o povo fez a sua escolha. Mas o Vladimir Putin é um bandido, um rufia e um assassino, e quem quer que o descreva de outra maneira está a mentir.”

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais o nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos