O Juke já tinha batido o recorde do “meio pião invertido” numa faixa de rodagem somente 18 cm mais larga do que o comprimento próprio veículo. E o que é o “meio pião invertido”? É uma manobra conhecida na língua inglesa por “J-Turn”, e que consiste em que o automóvel, quando segue de marcha-atrás, por intermédio da direcção e dos travões, efectue meia volta sobre si mesmo, rodando 180 graus e ficando com a frente apontada no sentido oposto em que seguia quando se imobiliza. No caso concreto, sem superar o limite imposto pelas linhas que definem uma largura máxima 18 cm superior ao do comprimento do Juke de pára-choques a pára-choques.

Agora, a Nissan igualou o feito, mas com uma dificuldade adicional: Paul Swift, o piloto profissional de perícias que seguia a bordo, responsável pela manobra, não tinha como se guiar se não através do sistema de visão panorâmica “Around View Monitor” (AVM), tecnologia que, através de um conjunto de câmaras, projecta no ecrã de bordo tudo o que rodeia o veículo – pelo que, para o efeito, todas as janelas do Juke foram tapadas com película preta.

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Como é obvio, o AVM não foi propriamente concebido tendo em vista a realização destas habilidades. Mas a iniciativa serviu para demonstrar a sua eficácia em proporcionar ao condutor uma panorâmica de 360° em redor do veículo, com o intuito de auxiliá-lo nas manobras de estacionamento – até por ser capaz de detectar (e alertar o condutor) objectos, pessoas ou animais existentes nas imediações. Sendo ainda um bom indicador da tecnologia que a Nissan aplicará na sua solução de condução autónoma Propilot, a lançar já em 2017.

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