A saída de Jorge Simão do Desportivo de Chaves, oficializada este sábado, aumentou para nove as mudanças de treinadores na edição 2016/17 da I Liga portuguesa de futebol, com metade das equipas a já terem mudado de timoneiro.

Contudo, ao contrário das oito alterações anteriores, Jorge Simão não deixou o clube devido aos maus resultados, deixando os transmontanos na sétima posição para substituir José Peseiro no Sporting de Braga, quarto.

Peseiro tinha sido o último a sofrer uma ‘chicotada psicológica’ da presente edição da I Liga, ao abandonar o comando técnico do Sporting de Braga, após a eliminação, na quarta-feira, da Taça de Portugal.

O anúncio foi feito pelo presidente da equipa ‘arsenalista’, António Salvador, já na madrugada de quinta-feira, tendo referido que as duas partes chegaram a acordo e que a saída de Peseiro se devia essencialmente por a equipa ter sido eliminada no espaço de uma semana de dois dos objetivos da temporada, Liga Europa e Taça de Portugal.

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A saída de Peseiro segue-se poucos dias depois da do brasileiro Fabiano Soares no Estoril-Praia, após 13 jornadas do campeonato, sendo que os ‘canarinhos’ anunciaram o espanhol Pedro Gomez Carmona como seu novo treinador.

Antes, tinha sido Carlos Pinto a deixar o Paços de Ferreira, na 11.ª jornada, tendo os ‘castores’ anunciado entretanto que Vasco Seabra, que era adjunto do técnico anterior, vai ficar no comando até final da temporada.

À 10.ª jornada, Pepa deixou o Moreirense e foi rendido por Augusto Inácio, que regressou assim à equipa de Moreira de Cónegos.

Nuno Capucho deixou o Rio Ave, por mútuo acordo, após uma derrota com o Boavista, por 2-1, na mesma 10.ª ronda, com Luís Castro, ex-treinador do FC Porto B, a assumir o comando dos vila-condenses.

O primeiro treinador a sofrer uma ‘chicotada psicológica’ foi o brasileiro Paulo César Gusmão, que deixou o Marítimo à quinta jornada, duas rondas antes de o espanhol Julio Velázquez e de o boliviano Erwin Sanchez saírem de Belenenses e Boavista, respetivamente.