Histórico de atualizações
  • O que se sabe e o que falta saber

    Com a polícia de investigação a analisar o local do crime e sem haver ainda confirmação oficial sobre se o detido era de facto o condutor do camião que matou 12 pessoas e deixou 48 feridas com gravidade, a Rita Dinis deixa-lhe um resumo do que aconteceu e do que falta saber.

    Foi um dia complicado na Europa, com o assassinato do embaixador da Rússia em Ancara, na Turquia, que pode vir a ter outras implicações no futuro. E ainda com um tiroteio num local de oração em Zurique que fez três feridos.

    Também esta segunda-feira Donald Trump conseguiu os 270 votos do Colégio Eleitoral para ser confirmado na presidência dos Estados Unidos e Christine Lagarde, apesar de ser considerada culpada por negligência pelo tribunal enquanto era ministra das Finanças de França, viu a confiança ser reiterada pelo FMI que a mantém no cargo.

    Em Portugal, o Governo quer que o salário mínimo aumente para 557 euros e Paulo Macedo já fechou a equipa para a Caixa Geral de Depósitos.

    Este liveblogue fica por aqui. Daqui a algumas horas voltamos com toda a informação. Tenha um bom descanso.

  • O suspeito detido, que deverá tratar-se do motorista do camião, está a ser interrogado pelas autoridades. A próxima conferência de imprensa da polícia de Berlim está prevista para as 13h (12h em Lisboa).

  • Nova confirmação: homem que morreu no camião era cidadão polaco

    A polícia de Berlim avança que o passageiro do camião que morreu no local era cidadão polaco — mas não avança qual a identidade do indivíduo. O condutor também ainda não foi identificado, ainda que um suspeito (que se acredita ser o motorista) tenha sido detido depois de ter iniciado fuga.

  • 12 mortos, 48 feridos. Dados atualizados pela polícia

    A polícia de Berlim acaba de atualizar a informação sobre as vítimas do incidente desta segunda-feira num mercado de natal em Berlim: há 12 mortos e 48 feridos.

  • Polícia pede envio de fotos e vídeos

    A polícia de Berlim está a pedir às pessoas que enviem fotografias ou vídeos do incidente no mercado de Natal para ajudar na investigação.

  • Condutor da empresa polaca está desaparecido, diz o dono

    Em declarações à Agência France Press, o dono da empresa que detém o camião, afirmou que o condutor de 37 anos que transportava mercadoria para Berlim está desaparecido e que não sabem nada dele desde o início da tarde de segunda-feira.

    “A empresa onde ele deveria ter descarregado a mercadoria não estava pronta para receber os produtos e disseram-lhe para regressar na terça-feira de manhã. Perdemos o contacto com ele por volta das três da tarde e não sabemos o que aconteceu, se foi feito refém, se foi morto. Estamos muito preocupados”

  • Donald Trump já culpa o Estado Islâmico e os terroristas islâmicos

    Apesar de ainda não haver nenhuma certeza sobre se se tratou de um ato terrorista, Donald Trump já ditou a sua sentença, num comunicado emitido esta noite:

    “Civis inocentes foram assassinados nas ruas enquanto se preparavam para celebrar o Natal. O Estado Islâmico e outros terroristas islâmicos continuam a chacinar cristãos nas suas comunidades e nos seus locais de oração, como parte da sua jihad global. Estes terroristas e as suas redes regionais e mundiais têm de ser erradicados da face da terra, uma missão que levaremos a cabo com os nossos parceiros que amam a liberdade.”

  • Ministro da Administração Interna alemão diz que ainda não se pode usar a palavra "ataque"

    Thomas de Maizière afirmou que ainda não é possível afirmar com total garantia de que se tratou de um ataque, mas todas as indicações apontam para que tenha sido um ato intencional.

    Ainda não quero usar a palavra ataque, embora quase tudo aponte para tal. A escolha das palavras tem um efeito psicológico no país inteiro e por isso devemos ser muito, muito cautelosos e agir de acordo com os resultados da investigação, não tendo por base a especulação”, afirmou o ministro da Administração Interna.

  • Perímetro continua fechado, investigação continua

    Os bombeiros já abandonaram o local, permanecem na zona as equipas de investigação da polícia e por isso continua fechado o perímetro em torno da praça onde na noite de segunda-feira nove pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.

  • Terminaram as operações no local: 45 feridos graves levados para o hospital

    Terminaram as operações dos bombeiros no local. As autoridades informam que foram transportados para os hospitais de Berlim 45 feridos graves.

  • Camião terá sido roubado de estaleiro na Polónia

    A polícia de Berlim adianta que existem fortes suspeitas de que o camião envolvido no incidente foi roubado de um estaleiro de obras na Polónia, mas a investigação prossegue.

  • Trump diz que "só vai piorar"

    Donald Trump já reagiu aos acontecimentos do dia de hoje. No twitter, o presidente eleito dos EUA afirmou:

    “Hoje houve ataques terroristas na Turquia, Suíça e Alemanha — e só vai piorar. O mundo civilizado tem de mudar a sua forma de pensar”

  • Sete procuradores investigam incidente

    Há sete procuradores a trabalhar na investigação aos factos ocorridos esta noite em Berlim, que resultaram na morte de 9 pessoas e de pelo menos meia centena de feridos.

  • Objeto suspeito era um saco cama

    A polícia de Berlim informa que o objeto suspeito que estava a ser avaliado era afinal um saco cama que não constituía qualquer perigo.

  • Casa Branca condena "o que parece ser um ataque terrorista"

    O Governo norte-americano está em contacto com as autoridades alemãs e já ofereceu ajuda. Num comunicado divulgado pelo porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, a Casa Branca condena “aquilo que parece ser um ataque terrorista” em Berlim.

    “Os EUA condenam da forma mais veemente possível aquilo que parece ser um ataque terrorista no mercado de Natal em Berlim, que matou e feriu dezenas de pessoas. Enviamos os nossos mais sinceros pensamentos e orações às famílias das vítimas, e desejamos as rápidas melhoras aos feridos. Enviamos também as nossas condolências ao povo e ao governo alemão. Estamos em contacto com as autoridades alemãs, e estamos prontos para prestar toda a ajuda necessária enquanto recuperam e investigam este horrível incidente. A Alemanha é um dos nossos aliados mais fortes e mais próximos e por isso permanecemos com Berlim na luta contra aqueles que tentam atingir as nossas sociedades e modo de vida”, lê-se.

  • Costa escreve à chanceler alemã. "Cara Angela, estou profundamente chocado com o ataque infame hoje ocorrido em Berlim"

    O primeiro-ministro, António Costa, enviou um telegrama à chanceler alemã, Angela Merkel, a condenar o “ataque infame” ocorrido em Berlim, manifestando condolências e apelando a uma luta unida contra o terrorismo.

    “Cara Angela, estou profundamente chocado com o ataque infame hoje ocorrido em Berlim. Aceite por favor as minhas sinceras condolências pelas vidas perdidas e os meus melhores desejos de recuperação dos feridos. O terrorismo é uma ameaça que temos de enfrentar juntos e numa frente unida”, escreveu António Costa no telegrama enviado a Angela Merkel, ao qual a agência Lusa teve acesso.

  • Polícia verifica objeto suspeito na Breitscheidplatz

    A polícia de Berlim está a verificar um objeto suspeito encontrado nas imediações do incidente e pede às pessoas para se afastarem da praça

  • Marian Vogel, residente em Berlim, diz que atribuir culpas sem factos "está a afetar a coesão europeia"

    Numa breve troca de emails, Marian Vogel, que vive a 15 minutos a pé da zona do incidente e é analista de dados na área financeira, diz que “é quase impossível não passar pela zona de Breitscheidplatz na altura do Natal” e que também ele “tinha lá passado à tarde”.

    Vogel, que estudou Relações Internacionais na Universidade de Nottingham, no Reino Unido, diz:

    O que me assusta mesmo é a facilidade com que os meios de comunicação social começam logo a avançar teorias e culpados ligando, invariavelmente, estes ataques a um grupo específico de cidadãos. Berlim não está a ficar menos tolerante mas esta especulação só vai causar mais problemas a médio prazo e por em causa a coesão dos valores europeus.

  • Desvio. Condutor detido não seria o condutor original do camião

    O camião estava registado no nome da empresa polaca Stettin e, segundo o jornal britânico The Guardian, tinha começado a viagem em Itália, estando prevista uma paragem em Berlim para fazer uma descarga, que não chegou a ter lugar. Depois disso o camião faria o caminho de volta para a Polónia.

    O condutor era primo do dono da empresa de transportes, Ariel Zurawiski, que garantiu aos media polacos que o homem que “a pessoa que saiu do camião não era” o seu condutor e primo.

    “Não tivemos contacto com ele desde o meio dia. Não sabemos se chegou ao destino. É meu primo e conheço-o desde criança, garanto que não era ele”, disse ao telefone à agência de notícias France Press, afirmando que o homem que foi apanhado a conduzir o camião em Berlim não era o seu primo. O veículo pode ser sido desviado.

    A polícia deteve entretanto o alegado condutor e suspeito do atentado.

  • Presidente francês, François Hollande, já expressou a sua solidariedade:

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